Porco caseiro alimentou quase 300 em Coucieiro




A segunda edição da Festa do Sarrabulho de ‘porco caseiro’, em Coucieiro (Vila Verde), registou o triplo da adesão do ano passado, mas ao contrário de 2013, as papas chegaram para o almoço de domingo e para o lanche, no magusto, numa Festa que começou para ser feita para a freguesia e que este ano já atraiu visitantes vindos do Porto!

Este ano integrada na programação turístico-cultural Na Rota das Colheitas, dinamizada pelo Município de Vila Verde, a Festa do Sarrabulho, organizada pela Junta de Freguesia de Coucieiro e pelo Grupo de Jovens de Coucieiro, no Salão Paroquial local, recebeu o triplo dos visitantes da edição de estreia.

Contando com essa possibilidade, a organização preveniu-se e confecionou mais de 250 litros de papas, contra os 80 do ano anterior. As papas chegaram para os visitantes e para as encomendas para fora, resultando daqui uma receita que, segundo o autarca local, José Pimentel Silva, será aplicada em prol da comunidade: “Este ano e se continuarmos futuramente, estamos a pensar meter uma relva sintética no ringue. Para a prática de desporto um piso em cimento não é o mais aconselhável”.

A Festa do Sarrabulho de ‘porco caseiro’ de Coucieiro é uma iniciativa que resulta da ideia do Grupo de Jovens local, em realizar um evento para compensar o prejuízo que a organização da Festa de S. João teve no ano passado. A iniciativa, pensada para a comunidade local, alcançou esse objetivo. As papas esgotaram na primeira noite e não chegaram para as encomendas.

Este ano, e com o apoio do Município através da promoção feita no âmbito da Rota das Colheitas, a Festa adquiriu uma nova dimensão, atraindo inclusive comensais vindos de outros concelhos do norte. “Os primeiros a chegar foi um grupo de 9 pessoas do Porto que souberam do evento pela comunicação social”, explicou José Pimentel Silva.

A Festa do Sarrabulho culminou na tarde de domingo, com um magusto tradicional. Apesar da ameaça de chuva, foi feita uma fogueira com pruma e assadas castanhas, para enriquecer o ambiente de convívio. A ‘colaboração’ do fogareiro a brasas permitiu acelerou o processo e distribuir as castanhas com o vinho pela comunidade, sobrando Papas para acompanhar o lanche e reconfortar os estômagos mais aficionados desta iguaria minhota.

Comentários