Coucieiro: Mais de 700 visitantes e 370 litros de papas na Festa do Sarrabulho de porco caseiro
A freguesia de Coucieiro foi inundada por um autêntico mar
de gente durante o passado fim-de-semana, 19 e 20 de novembro. Mais de 700
comensais que se deslocaram a terras de D. Sapo para se deliciarem com um dos
mais afamados e apreciados pratos da gastronomia regional. A iniciativa voltou
a ser um êxito absoluto. No total, foram fabricados mais de 370 litros de papas
de sarrabulho de porco caseiro, um pitéu que, como manda a boa tradição do
Minho, se serve acompanhado com rojões, farinhotes, tripas e vinho verde.
O sábado (19 de novembro) foi dedicado inteiramente à
gastronomia minhota. Pouco passava do meio-dia quando começaram a sair as
primeiras papas de sarrabulho, confecionadas com mestria pelas mãos experientes
das cozinheiras locais. Ao almoço contavam-se já vários visitantes de todo o
distrito de Braga, da região do Porto e do Alto Minho, uma afluência forte que
deixava antever uma enchente ao serão. E assim foi. As iguarias regionais foram
as estrelas maiores do evento, mas a organização colocou ainda à disposição dos
visitantes várias carnes grelhadas na brasa, garantindo soluções para (quase)
todos os gostos. No dia seguinte, o principal destaque vai para as atividades
vespertinas, com uma iniciativa de angariação de fundos a que se seguiu um
magusto tradicional.
Promover a tradição,
a cultura e o território
O presidente da Junta de Freguesia de Coucieiro não escondeu
a satisfação pelo êxito da iniciativa. José Pimentel Silva avançou que passaram
pelo local mais de 700 visitantes e foram vendidos 370 litros de papas de
sarrabulho. Números que não destoam dos de anos anteriores, com uma ligeira
subida ao nível das vendas para fora. O autarca local revelou ainda que este
ano a receita angariada reverte a favor das festividades em honra de S. João
Baptista e das obras de requalificação do salão paroquial. José Pimentel Silva
prosseguiu recordando que o evento surgiu com o intuito de preservar a tradição
e promover a cultura local. “Antigamente, a maioria das casas tinha um porco e
podia apreciar estas iguarias. Hoje, procuramos recriar esses momentos e
reavivar esta tradição”, afirmou, acrescentando que a festa se assume também
como um palco privilegiado de encontros de amigos e convívio fraterno.
Fomentar a união na
comunidade
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