IX edição da Rota das Colheitas: “Um ciclo de recuperar e reviver tradições”
Vila Verde está prestes a
receber de braços abertos uma nova edição da Rota das Colheitas. Preservar e
promover a genuína tradição minhota e de promover toda a cultura popular é o
objetivo maior. Vilaverdenses e visitantes terão a oportunidade de desfrutar de
diversas iniciativas pitorescas, com lugar de relevo para a recriação de
práticas agrícolas ancestrais, a boa gastronomia minhota e a alegria da música
popular. A frescura dos produtos agrícolas, a excelência do artesanato, os
saberes tradicionais e a hospitalidade das gentes vilaverdenses são outros dos
maiores atrativos da Rota. Tudo é pensado ao pormenor para levar os
participantes numa autêntica viagem pelo tempo, em ambiente de festa e
confraternização. Não faltam motivos para vir e ficar por Vila Verde, já que poderão
ainda beneficiar de descontos e condições especiais de alojamento dos espaços
aderentes.
Pela manhã de hoje, 1 de
agosto, foi apresentada a vasta e intensa programação turística-cultural da
edição que começa no início do mês de agosto e se estende até o último fim de
semana de novembro. A conferência de imprensa contou com a presença do
Presidente do Município de Vila Verde, António Vilela, da vereadora da Cultura,
Júlia Fernandes, e do vereador Manuel Lopes, além da comunicação social e de várias
pessoas que quiseram conhecerem primeira mão. A Loja Interativa de Turismo de
Vila Verde foi o palco eleito para apresentação de um dos maiores eventos na
região do Minho, decorada a preceito e com a presença de um jovem e alegre
casal, trajado a rigor e com as alfaias de época, representando as genuínas
tradições locais.
O início da sessão ficou a
cargo do presidente do Município que, além de se mostrar grato pelo esforço e
empenho de toda a comunidade, elogiou a união da comunidade para tornar o
cartaz da Rota das Colheitas com maior consolidação e projeção de ano para ano.
Uma viagem pelo passado para ilustrar todo o valor que Vila Verde atribui à
cultura tradicional, onde a agricultura ganha um lugar de destaque.
“Não há festa no Minho que não
tenha gastronomia”. É assim que relembra também que são várias as ocasiões em que
o cenário gastronómico assumirá lugar de relevo levando os vilaverdenses e
todos aqueles que visitam a saborear as iguarias da gastronomia regional.
Em jeito de conclusão, António
Vilela realçou o momento maior das mais de três dezenas de iniciativas inseridas
na Rota – a Festa das Colheitas –que vai decorrer durante a primeira semana de
outubro. Durante cinco dias consecutivos, Vila Verde apresenta uma mostra ampla
e abrangente do que de mais autêntico existe na tradição minhota e no mundo
rural.
Um
concelho cada vez mais unido em torno da Rota
Logo a seguir, ficou-se a conhecer
o programa em pormenor, apresentado pela vereadora da Cultura. Júlia Fernandes mostra-se
muito satisfeita e ansiosa por mais uma aventura da Rota das Colheitas. O
crescimento e a consolidação do evento são notórios e este ano há três novas
freguesias a integrar uma programação que já abarca grande parte do território.
Oleiros, Gême e Esqueiros não quiseram ficar de fora e organizam algumas das
iniciativas (como a Malhada do Tremoço, que será realizada pela primeira vez)
que vão acontecer ao longo dos quatro meses.
Neste sentido, Júlia Fernandes
acredita firmemente que estamos perante uma promoção da cultura que só é
conseguida “graças ao esforço em conjunto, onde todos remam para o mesmo lado”.
Acrescenta, ainda, que as trinta e oito iniciativas podem aumentar, já que
estamos perante um programa em aberto e está em perspetiva uma prova de BTT.
Júlia
Fernandes: “está tudo preparado para uma Rota com muita adesão”
Depois de apresentar detalhadamente
o programa desta edição, a vereadora enalteceu o crescimento extraordinário da
participação dos vilaverdenses e dos visitantes que a Rota tem acolhido de ano
para ano. Com uma boa ajuda de nuestros
hermanos. “São cada vez mais turistas, cada vez mais curiosos, que não
deixam de conhecer, de experimentar e de colher os saberes e os sabores do
antigamente”, reforçou Júlia Fernandes. E os participantes não se limitam a
assistir, “as pessoas têm a oportunidade de intervir, de por as mãos na
massa...desfolhar, tirar a espiga, malhar e espadelar, entre tantas outras
coisas”. Vilaverdenses e visitantes podem aprender novos saberes e viver
experiências únicas e inesquecíveis.
A responsável pela Cultura ressaltou
a crescente participação de igrejas na realização de determinadas festas: “as igrejas
vestem-se a rigor, com elementos cultivados na terra... elas têm sido
autênticos cartões de visita”. Uma atitude confiante que cresce de tom no que
toca à prosperidade da Rota das Colheitas. “Há muitos poucos sítios em Portugal
que se consegue recriar, nestes quatro meses, todas estas práticas ancestrais
que já vêm dos tempos dos nossos avós. São feitas em contexto real, nas quintas,
nas eiras, com métodos antigos, que conciliam a boa comida e a boa música
popular”, sublinhou Júlia Fernandes.
Por esta altura, diversas
unidades de restauração, alojamento hoteleiro e alojamento em espaço rural
juntam-se ao Município nesta odisseia pela cultura minhota e proporcionam condições
especiais e excelentes descontos de estadia durante os quatro meses em que
decorre a Rota. A edição de 2018 da programação Na Rota das Colheitas arranca
já no próximo fim de semana, 03 a 05 de agosto, com Animação Tradicional e
Gastronomia em Freiriz e as Noites Temáticas do Pico de Regalados.
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