A excelência da gastronomia minhota deu o mote para um fim de semana recheado de atividades
A excelência da gastronomia minhota voltou a atrair milhares
de visitantes ao concelho de Vila Verde, que abraçaram a oportunidade de
deliciarem alguns dos mais famosos e apreciados pratos da cozinha regional. O
Pica no Chão e o Pudim abade de Priscos voltaram a assumir-se como as estrelas
maiores da vasta constelação de propostas preparadas pelos chefs vilaverdenses
para o Fim de Semana Gastronómico ‘Vila Verde Capital do Pica no Chão’, que decorreu
de 25 a 27 de novembro. As deliciosas iguarias da gastronomia regional, as
especialidades de doçaria e pastelaria, os espaços de cultura abertos em
horário alargado, os descontos nos espaços de alojamento, as belas paisagens
verdejantes e as gentes hospitaleiras, num fim de semana em que não faltaram
motivos para vir e ficar por Vila Verde.
O Fim de semana Gastronómico ‘Vila Verde Capital do Pica no
Chão’ voltou a ser um sucesso, contribuindo de forma categórica para a
dinamização da economia local, a valorização da gastronomia regional e a
divulgação do território. A garantia é dada pelos responsáveis pelos
estabelecimentos aderentes, que deixaram rasgados elogios à iniciativa. “As
iguarias regionais têm saído muito bem. É um evento ótimo para dinamizar o
comércio e seria bom termos outros do mesmo género durante o ano”, afirmou José
Pereira, do Restaurante Martinho. Opinião que é corroborada por José Paulo, do
Restaurante Varandas do Lima 2. “Notou-se um aumento de afluência, mais
significativo na noite de sábado, o que é muito bom, principalmente nesta época.
A iniciativa correu muito bem e tivemos cá várias pessoas de propósito por
causa do Pica no Chão”, referiu. Do Restaurante Palácio chega outro testemunho
semelhante. “O Pica no Chão saiu muito bem, tivemos muitas encomendas. É uma
ideia muito boa e uma iniciativa para manter, as pessoas aderem bastante. O
Pica no Chão está-se a tornar uma das imagens de marca do nosso concelho”,
frisou José Malheiro.
Natureza, doçaria e
cultura para enriquecer o programa
Às irresistíveis propostas da gastronomia regional juntou-se
um leque diversificado de iniciativas que ajudou a enriquecer o programa. Destaque
para os descontos na restauração e alojamento, a VI Mostra Doces e Sabores da
Nossa Terra e as ‘Conversas da Letra’, seguidas de uma visita guiada à
Cervejaria Artesanal - Letraria (com degustação de cerveja artesanal e cogumelos).
O Museu do Linho, o Museu de Arte Sacra das Terras de Regalados, o Museu do
Brinquedo e da Brincadeira e o Espaço Namorar Portugal estiveram de portas
abertas para receber os visitantes, que puderam ainda aproveitar para conhecer a
riqueza do património edificado e as encantadoras paisagens naturais do
concelho, com destaque para o Trilho da Nóbrega e a Caminhada Ambiental ‘Zona
Ribeirinha entre o Homem e o Cávado’.
Preservar a tradição,
dinamizar a economia e promover o território
Inúmeros motivos de interesse que ajudaram a fechar com
chave de ouro a programação turístico cultural Na Rota das Colheitas, do
Município de Vila Verde, que de agosto a novembro se desdobrou em quase 40
iniciativas de promoção e divulgação da genuína tradição do Minho. Recentemente,
e em jeito de balanço, o presidente do Município de Vila Verde, António Vilela,
manifestou enorme satisfação com a qualidade das iniciativas desenvolvidas durante
os quatro meses de promoção do genuíno pulsar do mundo rural. “O Fim de Semana
Gastronómico encerrou um ciclo de grande sucesso durante a programação Na Rota
das Colheitas. Uma programação que decorreu durante 17 fins de semana consecutivos,
em que se falou de Vila Verde pela positiva e em que se colocou em prática uma
das estratégias de desenvolvimento económico para o concelho. Uma programação
que mobilizou os vilaverdenses e a maioria das instituições do concelho, que
faz de Vila Verde uma terra que gera atratividade e mobiliza as pessoas,
valorizando as potencialidades do território em áreas muito diversificadas”,
afirmou.
Vilaverdenses unidos
em torno da Rota das Colheitas
O edil concluiu com um agradecimento sentido “a todos os que
se envolveram nesta programação, muitos de forma totalmente voluntária, e
ajudaram a enriquecer uma iniciativa valoriza o território, a valorizar as
nossas tradições e perpetuá-las”. Da recriação de práticas agrícolas ancestrais
às festas e romarias, passando pela gastronomia, peloo artesanato e pela música
popular, foram quase 40 iniciativas (inseridas Na Rota das Colheitas) dedicadas
à divulgação e promoção da tradição minhota na sua forma mais genuína. Vila
Verde assume-se como um concelho que alia modernidade e tradição de forma
harmoniosa, que se orgulha das suas raízes e nelas constrói os alicerces de
dinamização e promoção do território. Os resultados não enganam e o concelho
voltou a receber largos milhares de visitantes que se renderam aos encantos do
mundo rural a pulsar em toda a sua plenitude.
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